Possível artefato explosivo é detonado perto de local de votação na Bolívia, diz imprensa local
17/08/2025
(Foto: Reprodução) Bolívia: candidatos de direita são favoritos em eleição neste domingo
Uma explosão foi registrada perto de uma seção eleitoral na comunidade de Kutimarca, em Cochabamba, na Bolívia. O caso ocorreu neste sábado (16), segundo a imprensa local.
"O Tribunal Eleitoral Departamental entrou em contato telefônico com as autoridades locais para verificar se há garantias para instalar a seção eleitoral no domingo", afirmou ontem o ministro de governo, Roberto Ríos.
Segundo a Agência Boliviana de Informação, apesar da explosão, a votação deste domingo começou normalmente e sem incidentes.
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Por volta das 5h40, equipes do Tribunal Eleitoral Departamental, acompanhadas por militares, chegaram ao local para monitorar o processo, informou Edson Claure, comandante departamental da Polícia. Ele também confirmou que não houve feridos no ataque ontem.
O artefato foi detonado enquanto autoridades transportavam a mala eleitoral para o local de votação, próximo ao ponto da explosão.
Eleições na Bolívia
Eleitores bolivianos vão à Consulado da Bolívia, em Corumbá, para votarem.
Jaderson Moreira/TV Morena
Afetados por uma profunda crise econômica, os bolivianos se preparam para dar uma guinada radical à direita na eleição presidencial deste domingo (17).
Segundo as principais projeções, o país deve eleger um candidato da direita após 20 anos de domínio do Movimento ao Socialismo (MAS), liderado por Evo Morales, no poder, de acordo com a agência France Press.
O empresário milionário Samuel Doria Medina, de 66 anos, e o ex-presidente Jorge Quiroga, de 65 anos, lideram as pesquisas de intenção de voto entre os oito candidatos e devem disputar o segundo turno em 19 de outubro.
Medina concorre pela Aliança Unidade Nacional, e Quiroga, pela Aliança Livre, ambos partidos direitistas. Os dois opositores do atual governo prometem o fim do modelo econômico estatal imposto pelo MAS.
O país de 11,3 milhões de habitantes, com forte influência indígena e rico em lítio, comparece às urnas em um cenário de escassez de dólares, combustíveis e alimentos. A inflação acumulada do último ano está próxima de 25%, a mais elevada desde 2008.
A maioria da população atribui a crise ao governo impopular do presidente Luis Arce.
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